Parto humanizado: a retomada do protagonismo da gestante

Parto humanizado: a retomada do protagonismo da gestante

Você sabia que o Brasil é o campeão de cesáreas no mundo? Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 52% dos partos realizados no país são cesáreas – porcentagem bem acima da média mundial (que é de 18%) e da recomendação da OMS, que é de apenas 15%.

A questão é que, embora a cesárea possa salvar vidas em alguns casos, ela é muitas vezes realizada sem necessidade médica, o que expõe mulheres e seus bebês a riscos de saúde (a curto e longo prazo).

De acordo com a OMS, a cesariana só deve ser utilizada quando o parto natural representa um risco para a mãe ou para o bebê.

É especialmente neste contexto que tem se falado muito ultimamente em parto humanizado. O termo está na boca de muitos médicos, enfermeiros, hospitais, mulheres grávidas etc., mas nem sempre é interpretado da melhor maneira.

Isso porque, antes de qualquer coisa, é necessário entender que parto humanizado não é um tipo de parto (como é a cesárea ou o parto normal). Muita gente pensa (erroneamente) que parto humanizado é aquele definido por detalhes externos, como, por exemplo, uso da água na banheira, intensidade da luz, presença do parceiro etc. Porém, na verdade, não existem regras, a humanização do parto é um conceito (especialmente acerca da restituição do protagonismo da mulher no momento do nascimento do seu bebê).

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